Exército Português

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Ano
2013
5.2. Estruturação do curso/Projeto (sequência de aprendizagem)
Todos os cursos seguem uma abordagem sistemica da intrução relativamente aos processos de ensino e apredizagem. Existe um manual da qualidade de formação que identifica e descreve todos os processos, metodologias, procedimentos, intervenientes e recursos utilizados no âmbito das diferentes fases do ciclo formativo, traduzindo as práticas existentes ou a implementar pelas entidades que compõem a estrutura formativa do Exército. Todas as acções de formação contemplam um referencial de curso. Este reúne um conjunto da informação que orienta a organização, o desenvolvimento e o controlo da formação, descrevendo tudo o que diga respeito à ação de formação em apreço, quer seja relativo aos formandos a que esta se destina, exigindo ou não pré-requisitos, quer ainda no âmbito dos formadores no que concerne às suas competências e ainda aos conteúdos programáticos.
Articulam ainda, os contextos de trabalho com os de formação e indicam o normativo relativo à elaboração e preenchimento da respetiva documentação de suporte.
8. Sistema de informação e apoio ao formando
Todos os cursos devem contemplar um conjunto de informações que está descrito no referencial do curso, documento acessível aos formandos e formadores que íntegra de forma estruturada as componentes do processo formativo inerentes a um curso ou acção de formação e contempla o perfil profissional, o perfil de formação e o perfil de avaliação. Além destes documentos são também disponibilizados versões mais sintetizadas como seja a FAC - Ficha de Apresentação do Curso, cadernos de cursos, cronogramas, horários, planos de sessão, regulamento de cursos, etc e que no final são reunidos num único dossier designado DTP - Dossier Técnico Pedagógico que compreende os documentos e demais informação respeitante à organização, execução e avaliação interna de cada uma das acções de formação ministrada na estrutura de formação do Exército.
7. Plataformas e tecnologias utilizadas
A plataforma utilizada é a moodle, instalada num servidor central acessivel via Internet e Intranet do Exército e que serve os vários centros de formação geograficamente distribuidos pelo país. Os meios de comunicação sincronos/assincronos são complementados por outras formas de comunicação disponiveis na rede interna militar como seja o telefone, videoconferencia ou email.
6. Caracterização de material pedagógico disponibilizado
O material pedagógico utilizado reveste-se nas mais variadas formas digitais, desde texto, gráficos, audio, vídeo ou animações gráficas contextualizadas em ambientes hipermedia. A responsabilidade pelo controlo de qualidade e rigor cientifico dos materiais está descentralizada pelos especialistas dos tópicos/assuntos, sendo a adequação técnica verificada pelas equipas CSI disponiveis nos centros de formação.
5.5. Avaliação da aprendizagem no curso/projeto
A generalidade da avaliação assenta em mecanismos de avaliação formativa conjugados com momentos discretos de avaliação somativa, geralmente no final dos módulos. Esta avaliação é nos cursos em formato b-learning essencialmente online, em que os instrumentos de avaliação percorrem todas as possibilidades desde escolha múltipla, V/F, preenchimento lacunas ou resposta textual direta.
Os mecanismos de controlo quer seja da veracidade na identidade do formando, na integridade dos trabalhos ou das contribuições assenta genericamente na retidão deontologica, na ética profissional alicercada em códigos de valores tipicamente militares como a integridade de caracter, veracidade ou honradez.
5.4. Tipo de atividades a realizar pelo formando no Curso/Projeto
As actividades propostas no modelo genérico de cursos na modalidade b-learning são diversificadas e usam todas as potencialidades oferecidas pelo LMS como sejam os fóruns, wikis, glossários, trabalhos, lições, questionários, inquéritos, etc. A componente presencial dos cursos permite uma exploração de actividades características do modelo tradicional presencial transpostas para o modelo online, como sejam os trabalhos de grupo ou a construção de portfólios digitais. Existe um padrão comum aos cursos, de cruzamento entre a distribuição do curso por módulos e a sua explanação ao longo do tempo, com deadlines definidas mas com folga temporal para que possam ser expressos diferentes ritmos de aprendizagem ou sequenciação iterativa dos conteúdos.
5.3. Tipo de Interação entre tutor e formandos
A interacçao formandos- tutor e formandos-formandos é no modelo genérico de b-learning do Exército, estimulada através das ferramentas assincronas disponivieis na plataforma de gestão de aprendizagem via Internet/Intranet, ao qual se juntam outras ferramentas de comunicação caracteristicas da Intranet do Exército. A interatividade é coopartilhada em termos de responsabilidade entre formandos e formadores, sendo estimulada pela necessidade de aprender, de clarificar e estreitar a distancia transacional que o formando sente e potenciada pelo formador/tutor como forma de apoio, orientação e guiamento do aluno em duas vertentes: académica relacionada com os aspectos cognitivos e inteletual sobre os conteudos do curso e na perspetiva afectiva, na forma como o formando se enquadra e organiza no seu processo de aprendizagem. São usadas também formas complementares de comunicação sincrona, através de videoconferencia, telefone ou webconferencing.
5.1. Duração dos cursos/projeto
A oferta formativa do Exército é muito vasta e contempla diferentes áreas, quer sob o ponto de vista estritamente militar até aos mais variados tópicos das ciencias exatas, tecnológicas e humanas. Os cursos variam na sua extenção desde o curso de 30h (1 semana) até cursos de 5/6 meses.
Entidade
Exército Português - Defesa Nacional
4. Descrição da Boa Prática da sua instituição em e-learning
A boa prática do Exército Português consubstancia-se num documento directivo (directiva nº10/CID/12) onde estão expressas as grandes linhas orientadoras para a aplicação do modelo pedagógico em e/b-learning. Este documento descreve os processos que todos os centros de formação do Exército devem seguir, numa lógica de evolução, desde a disponibilização ao ensino presencial de ferramentas e práticas do ensino online, até a correta sequenciação para a criação de cursos exclusivos da modalidade e/b-learning.
Uma primeira abordagem à aplicabilidade do e-learning no Exército passa pelo apoio e complemento à formação ministrada em moldes presenciais, através da utilização da plataforma de gestão da aprendizagem (moodle). Neste tipo de ensino combinado, aplica-se uma nova dimensão pedagógica aos cursos tradicionais suportado numa vertente tecnológica e que pode ser materializada nas seguintes grandes áreas de acção:
a) Estruturação dos conteúdos;
b) Distribuição de conteúdos;
c) Aplicação de práticas pedagógicas do e-learning;
d) Provas de selecção, seriação e pré-requisitos;
e) Questionários, inquéritos e formulários.
A actual abordagem à aplicabilidade do e-learning no Exército passa de reduzir a duração dos cursos presenciais através da redução do factor presencial. Este objectivo materializa-se através de uma análise aos conteúdos que podem ser categorizados como sendo eminentemente teóricos, isto é, que correspondam a um domínio cognitivo em que os objectivos são fundamentalmente ao nível do conhecimento e da compreensão. Estes são potencialmente indicados para a componente em formato e-learning e permitem ao formando aceder ao curso e usufruir das premissas básicas do e-learning (em qualquer lugar – em qualquer altura). Os objectivos que sejam além de teóricos também práticos, com foco ao nível do manuseamento, da aplicação real dos conceitos teóricos, da exteriorização e materialização laboratorial, de simulação, da compreensão dos conceitos e da aplicação dos conhecimentos em novas situações e/ou na resolução de problemas concretos, com uma abrangência global ao nível dos domínios cognitivo, afectivo e psicomotor, seguem uma via então de desenho curricular para a modalidade de aprendizagem mista (b-learning).
3. Caracterização dos cursos online
A oferta formativa assenta em cursos maioritariamente concebidos para ensino/formação presencial mas com uma elevada incidência na utilização de algumas práticas típicas do online em virtude de todos os cursos usarem um LMS (moodle). Nesse sentido, a generalidade dos cursos decorre numa modalidade combinada (curso desenhado para presencial mas com práticas online). A oferta puramente e-learning não é aplicada. Existem alguns cursos desenhados para a modalidade b-learning como seja os cursos e-learning para e-formadores, o curso Rádio PRC-525, cursos da Academia CISCO (CCNA, Security e IT Essentials) entre outros. Todos os cursos decorrem de forma controlada pela instituição militar e destinam-se exclusivamente a um público-alvo militar. Em todos os curso quer seja b-learning, quer seja combinado, existe um tutor ou a possibilidade de comunicação assíncrona com o responsável pelo curso.
2. Quantificação da percentagem de cursos online face aos presenciais
e-learning:0%; b-learning:5%; Combinado (presencial+práticas online):95%
1. Identificação da entidade e Atividade desenvolvida
Exército Português - Defesa Nacional
Responsável pelo e-learning
Tenente Coronel Fernando Ferreira
9. O que considera como essencial para o sucesso no e-learning?
1.Participação, aderência e compromisso da instituição responsável pela formação. Tem de existir uma abordagem Top-down que dissemine as orientações relativas ao e-learning e que efectivamente crie uma adesão espontânea dos agentes formativos, que combata a típica retracção e imobilismo institucional e que apoie de forma inequívoca todos os processos de ensino/aprendizagem da modalidade b-learning.
2. Motivação e capacidade de auto-aprendizagem. A cultura passiva do aluno e a posição marginal no seu processo de aprendizagem, limita de forma significativa o sucesso no e-learning. A falta de motivação, de autonomia e de auto-direcionamento são aspectos que comprometem a aplicabilidade de soluções e-learning.
3. Correcta percepção dos formadores/tutores relativamente ao paradigma da aprendizagem online. À competência científica tem de se juntar a competência pedagógica para uma modalidade de ensino diferente da presencial e junta-se ainda a competência técnica no domínio das TIC.
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