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O Universo em expansão… : a formação de activos com recurso a metodologias de elearning
A formação profissional contínua em Portugal deve ser amplamente estimulada, face à necessidade de adaptação das pessoas e das organizações às exigências decorrentes de uma presença competitiva na Sociedade Global, que será facilitada pelo acréscimo do capital de conhecimento que promoverem. O eLearning é um conjunto de metodologias e estratégias de desenvolvimento de ensino-aprendizagem sustentadas nas Tecnologias da Informação e Comunicação, facilitador do sucesso do percurso formativo e da transferência de competências para os contextos de trabalho, com um grande potencial na formação de activos. Em contextos de formação que integrem situações de ensino a distância, permite flexibilidade na gestão do tempo e redução da obrigatoriedade de deslocação física dos formandos, podendo implicar redução de custos. É porém necessário vencer resistências à utilização das Tecnologias no ensino e formação profissional em Portugal e promover a utilização do eLearning, tanto no lado da oferta como da procura, face ao seu potencial de sucesso, o que poderá ser facilitado através do estudo de casos de formação já realizados com activos portugueses. A partir de informação partilhada online, este trabalho elabora uma narrativa sobre o ensino e formação em contextos de eLearning em Portugal. Fundamenta-se a percepção de que o eLearning se encontra numa fase precoce de adopção, percorrendo indicadores e estudos sobre o ensino superior em Portugal. De investigação sobre representações de informantes em contextos de ensino superior, emergem conclusões sobre factores críticos na resistência a mudanças conceptuais e de práticas.
Aprendizagem Potenciada pela Tecnologia no Ensino Superior: Construção de um Referencial de Qualidade
A utilização da tecnologia como mediadora do processo de ensino e de aprendizagem tem sido um aspeto incontornável no Ensino Superior e nas prioridades institucionais. A sua utilização tem sido, no entanto, mais norteada por um paradigma de disponibilização em vez de ser norteada por um paradigma de potenciação. Este estudo procura discutir o papel da tecnologia como potenciadora da aprendizagem, através da introdução de um conceito de aprendizagem potenciada pela tecnologia. Nesse sentido o estudo procura apresentar um referencial de qualidade dos pressupostos para a existência de uma aprendizagem potenciada pela tecnologia que permita orientar os diversos atores para práticas de qualidade na utilização da tecnologia e facilitar o desenho de instrumentos de avaliação, autoavaliação e monitorização.
Qualidade em ambientes b-learning: Dimensões, critérios e aproximações pedagógicas
A combinação entre a crescente oferta de soluções educativas mediadas pelas tecnologias web e a pressão social e política para as adotar acarreta novas exigências e desafios relativamente às ofertas proporcionadas, exigindo uma maior flexibilidade, proatividade e capacidade para acompanhar as mudanças e as características voláteis do seu público-alvo. Para uma integração eficiente, é fundamental avaliar as necessidades de tomada de decisão, de transformações organizacionais e de comportamento individual. O sucesso da aprendizagem mediada pela tecnologia depende fortemente da combinação harmoniosa do uso correto das tecnologias com as pedagogias mais eficientes, permitindo a implementação de oportunidades de ensino aprendizagem inovadoras, autênticas e diversificadas, requerendo a necessidade de se trabalhar a três níveis genéricos – institucional, técnico/tecnológico e pedagógico. O nível institucional inclui aspetos relacionados com a gestão (interna e com parcerias externas) e ética bem como o apoio
dado ao projeto pela instituição. Sem o apoio claro da gestão de topo da instituição, é difícil conseguir ter sucesso num projeto de b-learning e alcançar toda a organização. Tal significa que qualquer avaliação de um serviço de b-learning deve considerar o ambiente institucional e técnico/tecnológico, para além da componente pedagógica. A qualidade destas dimensões vai refletir-se no sucesso obtido.
O artigo descreve os principais elementos a considerar no sentido de garantir a qualidade de um sistema de e/b-learning.
Luís Rocha Graça
Formador de Formação Dinâmica à Distância, E-learning designer.
André Anjos
Inicia o seu percurso como gestor de conteúdos na plataforma de e-Learning do Instituto Nacional de Administração, tendo acompanhado a gestão de várias ações de formação profissional em e-Learning e b-Learning. Participou no desenho e conceção de recursos tecnicopedagógicos através de ferramentas de autor, assim como foi instructional designer em várias ações de formação em e-Learning. Foi administrador do sítio comunidades@ina, no qual participou enquanto facilitador de várias comunidades de prática orientadas para as temáticas da Administração Pública e da Governança. Atualmente, é o administrador das tecnologias de suporte à formação a distância na Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, onde exerce funções como técnico superior, e participa em vários projetos relacionados com as tecnologias da informação, e-Learning e desenvolvimento organizacional.
Ana Dias
Gestora do Centro e-learning da TecMinho/Gabinete de Formação Contínua da Universidade do Minho. Coordena uma equipa de técnicos e e-formadores que implementam cursos e-learning in-campus (na UMinho e IES) e off-campus (instituições nacionais e internacionais). Tem experiência como docente do ensino superior presencial e e-learning, é formadora e consultora.
TRACER – O uso das tecnologias da comunicação no ensino superior público português
Em Portugal, o conhecimento acerca do modo como as Instituições de Ensino Superior (IES) públicas usam as Tecnologias da Comunicação (TC) é ainda escasso e pouco estruturado. Para além da natureza recente e da evolução constante das TC, a ausência de políticas institucionais claras quanto à sua implementação e uso, o reduzido número de casos documentados de uso das TC, e a natureza bottom-up/isolada de algumas tentativas de uso das TC tornam necessária uma visão sistemática, útil tanto às IES, quanto aos decisores nacionais nesta área.
Com o projeto TRACER pretende-se caracterizar a adoção e uso das TC nas IES do sistema público português; desenvolver e distribuir online uma ferramenta de visualização da informação que permita às IES partilhar e atualizar o modo como usam as TC; identificar boas práticas que possam ser úteis aos decisores no plano político, administrativo e pedagógico.
Projeto financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo Programa Compete.
TARGET
Os objetivos do projeto TARGET foram pesquisar, analisar e desenvolver um novo género de ambiente de Technology Enhanced Learning (TEL) que apoia o desenvolvimento rápido de competências dos indivíduos, nomeadamente trabalhadores do conhecimento nos domínios de living labs (inovação) e gestão de projetos. O projeto visou disponibilizar um novo ambiente de aprendizagem aos indivíduos e às empresas que seja mais eficaz do que existe atualmente. O ambiente TARGET está concebido como um processo de aprendizagem complexo na plataforma, que consiste num conjunto de ferramentas e serviços avançados e inovadores. O formando/aluno é presenteado com situações complexas em forma de cenários de jogos: interagindo com os resultados do jogo em experiências enriquecidas que gradualmente representam aquisição de conhecimento.
Projeto colaborativo cofinanciado pela Comissão Europeia ao abrigo do 7FP.
Entidade parceira portuguesa: INESC ID.
CPDLab – Continuing Professional Development Lab
Tem como objetivo promover a formação ao longo da vida disponível para professores, diretores e outros profissionais de educação na área das Tecnologias de Informação e Comunicação. O CPDLab pretende apoiar as escolas a transformarem-se em ambientes de aprendizagem eficazes, disponibilizando um conjunto de três cursos de formação focados nas necessidades dos docentes, nomeadamente, Quadros Interativos, eSafety (segurança na internet) e Sala de Aula do Futuro (cenários de aprendizagem inovadores).
Financiado com o apoio da Comissão Europeia ao âmbito do programa Comenius Projetos Multilateral – Aprendizagem ao Longo da Vida.
Entidade parceira portuguesa: Direção-Geral da Educação – MEC.
VMCOLAB – European Co-Laboratory for the Integration of Virtual Mobility in Higher Education, Innovation & Modernisation Strategies
O objetivo é contribuir para a inovação e internacionalização das Instituições de Ensino Superior Europeus através da exploração de todo o potencial das TIC e da Mobilidade Virtual e alargando o acesso às experiências internacionais de aprendizagem a todos os estudantes europeus.
Projeto financiado com o apoio da Comissão Europeia no âmbito do programa Erasmus Projetos Multilaterais.
Entidade parceira de Portugal: Universidade do Porto