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Recriar Espaços e Ambientes de Apredizagem: uma nova perspetiva sobre as comunidades virtuais de aprendizagem para jovens
A presente investigação procurou estudar a influência que as comunidades virtuais, enquanto espaços de comunicação e interação alargada, livres de muitos dos constrangimentos escolares, podem ter na aprendizagem dos jovens e na formação de aprendentes ao longo da vida. A investigação incidiu sobre a comunidade Web 2.0 “FQ em rede”, destinada aos jovens. Em particular, aos alunos (e professores) de Física e Química do ensino secundário, porém aberta a todos os interessados. Ao apoiar e suplementar a atividade escolar formal, a comunidade operou nas fronteiras formal/informal e escola/sociedade. Para analisar as dinâmicas emergentes elaborámos uma moldura teórica assente em três grandes correntes: conectivismo, criação de valor em comunidades e redes e teoria da atividade, acomodando focos de análise desde o nível macro (rede) ao micro (individual). O trabalho desenvolveu-se segundo a metodologia de design-based research. Ao longo de três anos de investigação, a comunidade foi sucessivamente redesenhada e reinventada, em conjunto com os participantes, procurando ir de encontro aos seus interesses e necessidades. Para além das analytics do site da comunidade e do perfil dos seus membros, foram aplicados questionários online anuais e realizadas entrevistas semiestruturadas finais. Recorremos, ainda, à análise sociométrica de redes sociais, para estudar os padrões de interação e participação dos atores nos vários fóruns de discussão. As diversas fontes de dados, técnicas de recolha e de análise usadas sustentaram o processo de triangulação metodológica, conferindo credibilidade aos resultados obtidos. Por operar na interface formal/informal e escola/instituições científicas, a FQ em rede constituiu-se como um switcher entre várias redes estratégicas. Da investigação ficou evidente que a escola tem na imersão em comunidades virtuais de aprendizagem, como a FQ em rede, a chave para iniciar os alunos em atividades de aprendizagem alicerçadas em processos sociais de conexão e participação, que fluem entre sistemas formais e informais, em torno de conteúdo científico. Fica evidente a necessidade de associar escola e comunidades virtuais, configurando um sistema de aprendizagem mais harmonioso, em que as generosidades parciais dos indivíduos, os seus interesses pessoais e a aprendizagem formal se integrem de forma sinérgica, limitando contradições. Esta integração configura uma ecologia de aprendizagem em sintonia com as necessidades educativas contemporâneas: desenvolver o gosto por aprender e aprender a aprender. Palavras-chave: comunidades virtuais, jovens, ecologia de aprendizagem, conetivismo, Web 2.0
Emergência de comunidades de aprendizagem em contexto de educação em química mediada pela Internet: um estudo de caso no 3º Ciclo do Ensino Básico
Esta dissertação insere-se no âmbito do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia e descreve um estudo exploratório conduzido durante três meses, nas aulas de Ciências Físico-Químicas de uma turma do 7º ano de escolaridade, numa escola pública. Tal estudo centrou-se na integração do trabalho de pesquisa na Internet nas atividades de sala de aula, investigando de que modo esta proposta de trabalho pode potenciar a emergência de uma comunidade de aprendizagem e a aquisição de literacia científica. Foi adotada uma metodologia qualitativa para recolha e tratamento de dados. A recolha incluiu observações e notas de campo, registos escritos diários dos alunos, gravações áudio e vídeo e um questionário final individual. Os dados foram analisados tentando apurar de que modo o uso integrado da Internet, enquanto fonte de informação e recurso partilhado pela comunidade, suportou e fomentou interações comunicacionais, a colaboração e produção conjunta; relacionando estas características com a construção de uma identidade enquanto membros de uma comunidade de aprendizagem. Os resultados sugerem que este tipo de abordagem integrada, embora complexa, resulta na emergência de traços característicos de uma comunidade de aprendizagem, tais como: reconhecimento de um propósito comum (aprender); melhoria e sustentabilidade das relações interpessoais; rápido fluxo de informação; modos partilhados de fazer coisas juntos; bom conhecimento mútuo entre os alunos e construção de ferramentas especificas da comunidade. E, na realização de aprendizagens que se integram no âmbito da aquisição de literacia científica, tais como: pesquisa e selecção de informação em função de questões especificas; comunicação, oral e escrita, e discussão de ideias e factos científicos; colaboração e participação competente em empreendimentos valorizados socialmente. Não sendo possível generalizar, este estudo constitui uma referência encorajadora para a continuidade de investigação neste sentido.
Comunidades Virtuais de Prática: Contextos Educacional, Profissional e Sociedade Civil
Tese de Doutoramento. RESUMO: Face à atual ecologia da Web 2.0 e poder da Rede global, o presente estudo desenvolve uma análise da importância e enriquecimento que verdadeiras comunidades virtuais de prática potenciam, bem como, a fim de que possam ser disseminadas, averigua as suas características e boas práticas em três diferentes contextos: educacional, profissional e sociedade civil. As opções metodológicas da investigação recaíram na adoção de uma abordagem qualitativa e estudos de caso múltiplos. Relativamente à recolha de dados optou-se inicialmente pela observação à dinâmica das sete comunidades a que se seguiram entrevistas semi-diretivas e um questionário online aos membros de todas as comunidades estudadas. A análise efetuada evidenciou que, das sete comunidades estudadas, apenas a comunidade em contexto educacional e as duas em contexto profissional se afiguram como comunidades virtuais de prática. Constatou-se ainda que no contexto da sociedade civil, ao invés de comunidades virtuais de prática, encontrámos uma tendência para a existência de redes. Emergiu da análise dos casos estudados que para a formação e proliferação de uma comunidade virtual de prática – identificada no contexto educacional e profissional – é determinante a vontade expressa de um conjunto de indivíduos que se identifiquem, entre si, e com um domínio reconhecido como relevante num espaço sem hierarquia explícita, não tutelar nem tutelado, sem demasiada estruturação. A resposta à dúvida colocada como a partilha de experiência assume-se fundamental para alimentar estas comunidades. Verifica-se ainda que, para que uma comunidade virtual de prática seja dinâmica e possa proliferar, importa ter em conta alguns aspetos: (a) rejeição de controlo; (b) democracia; (c) liderança horizontal e partilhada; (d) estruturação moderada; (e) tecnologia facilitadora de interação e dinâmica; (f) conhecimento anterior entre alguns membros. Por último, constata-se a importância de comunidades virtuais de prática constituídas por pares, fora de controlo empresarial ou tutelar, mas antes enquanto formas organizativas informais. Com efeito, estas propiciam a partilha e discussão das temáticas e atividades inerentes a cada carreira profissional. Palavras-chave: comunidades virtuais de prática, redes, conectivismo, grupo, coletivo.
Qualidade em ambientes b-learning: Dimensões, critérios e aproximações pedagógicas
A combinação entre a crescente oferta de soluções educativas mediadas pelas tecnologias web e a pressão social e política para as adotar acarreta novas exigências e desafios relativamente às ofertas proporcionadas, exigindo uma maior flexibilidade, proatividade e capacidade para acompanhar as mudanças e as características voláteis do seu público-alvo. Para uma integração eficiente, é fundamental avaliar as necessidades de tomada de decisão, de transformações organizacionais e de comportamento individual. O sucesso da aprendizagem mediada pela tecnologia depende fortemente da combinação harmoniosa do uso correto das tecnologias com as pedagogias mais eficientes, permitindo a implementação de oportunidades de ensino aprendizagem inovadoras, autênticas e diversificadas, requerendo a necessidade de se trabalhar a três níveis genéricos – institucional, técnico/tecnológico e pedagógico. O nível institucional inclui aspetos relacionados com a gestão (interna e com parcerias externas) e ética bem como o apoio
dado ao projeto pela instituição. Sem o apoio claro da gestão de topo da instituição, é difícil conseguir ter sucesso num projeto de b-learning e alcançar toda a organização. Tal significa que qualquer avaliação de um serviço de b-learning deve considerar o ambiente institucional e técnico/tecnológico, para além da componente pedagógica. A qualidade destas dimensões vai refletir-se no sucesso obtido.
O artigo descreve os principais elementos a considerar no sentido de garantir a qualidade de um sistema de e/b-learning.
e-Learning: Reflexões sobre cenários de aplicação
O e-Learning é uma temática que entrou definitivamente na agenda educativa e constitui uma alternativa válida e legalmente enquadrada nas modalidades especiais de educação escolar enunciadas na Lei de Bases do Sistema Educativo Português. Configuram-se vários cenários de e-Learning não só no âmbito da formação contínua e do ensino recorrente, mas também no contexto do ensino secundário através da modalidade Blended Learning. Por conseguinte, exige-se uma reflexão quer em torno dos conceitos de ensino a distância e de e-Learning, quer das metodologias de desenvolvimento e das modalidades de utilização. Esta comunicação apresenta as principais linhas dessa reflexão e as diferenças entre as especificações SCORM e IMS Learning Design no desenvolvimento de conteúdos de aprendizagem, ilustrando-as com a exploração de uma das plataformas de e-Learning que mais interesse tem despertado na actualidade: Moodle Course Management System.
Teorias e Práticas do B-Learning
No atual contexto de uma sociedade dominada pelas tecnologias são muitos os professores que acreditam nas mais-valias que poderão advir da sua exploração em prol da aprendizagem. O uso de sistemas de gestão da aprendizagem (como o moodle) – ou outras ferramentas web – espelha quase a totalidade do universo dos professores que, de modo geral, não relatam grandes dificuldades na sua utilização mas que, normalmente, restringe o seu aproveitamento à disponibilização de recursos digitais, à receção online de trabalhos dos alunos/formandos e, em alguns casos, ao uso dos fóruns e do e-mail para o esclarecimento de dúvidas. Quando os fóruns são utilizados para a discussão das matérias em estudo os professores/formadores sublinham a dificuldade em motivar os alunos e, para contrariar essa tendência, por vezes atribuem classificações às participações. As diretrizes educativas atuais apontam a meta a atingir mas não o percurso a seguir. Este cenário desencadeia a necessidade de avaliação sobre as melhores aproximações pedagógicas para obter uma exploração qualificada esta é a principal finalidade desta obra que é dirigida aos professores de todos os níveis de ensino, formadores, responsáveis de formação, consultores e-learning e todos os envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem. A sua leitura abrirá caminhos para a exploração eficiente das atuais tecnologias web em prol da motivação e consequente diminuição do insucesso escolar. A abordagem teórica com a explicitação de casos práticos de planificação pedagógica da formação e cenários de aprendizagem digital poderá servir de inspiração, reutilização e adaptação a diferentes contextos. O percurso evolutivo na construção de conhecimentos no contexto do e-learning é ilustrado neste livro ao longo de um projeto de construção de um curso a distância.
Teoria e Prática de Educação a Distância
Assentando numa perspetiva epistemológica moderada, e partindo de uma análise da evolução histórica do EaD, desde há 3 décadas, o livro é composto por duas partes: uma teórica, onde se enfatiza um EaD baseado em comunidades investigativas de aprendizagem; e uma parte prática, onde se referem diversas técnicas, recursos e tipos de atividades suscetíveis de facilitar uma aprendizagem significativa a distância e com ênfase na avaliação de conhecimentos.
e-learning e formação avançada : casos de sucesso no ensino superior da Europa e América Latina
As Instituições de Ensino Superior (IES) estão a ser forçadas a reagir às recentes transformações sociais, económicas, culturais e tecnológicas. Nomeadamente, debatem-se com questões relacionadas com a capacitação dos seus alunos para uma formação contínua ao longo da vida e para o apoio formativo especializado a um público novo, que tenta conciliar a sua vida profissional e social com a sua progressão e qualificação. O projecto FADO – Formação Avançada e Desenvolvimento Organizacional, aborda esta problemática, visando propor uma estratégia e um modelo de desenvolvimento para IES europeias e latino americanas que lhes permita proporcionar oportunidades de qualificação, através de formação contínua avançada, a toda a sociedade envolvente. A utilização do e-learning como suporte para esta formação, para além de permitir uma abordagem muito flexível, just-in-time, adequada às necessidades e restrições de cada indivíduo, permitirá que estes se integrem virtualmente na própria IES, criando comunidades de aprendizagem alargadas.
Educação Online – Pedagogia e aprendizagem em plataformas digitais
A presente publicação reúne um conjunto de contributos conceptuais e estudos empíricos relativos a aspetos diferenciados da educação online. Com esta obra pretende-se promover uma reflexão aprofundada, situada na realidade próxima, pela combinação de sinergias de investigadores e docentes de diferentes disciplinas e áreas de conhecimento, com experiência prática no trabalho mediado por plataformas digitais. Embora centrada em questões pedagógicas relacionadas com a aprendizagem em ambientes digitais, esta proposta de reflexão conjunta pretende alavancar o debate e participação interdisciplinar, pelo que a obra resulta multifacetada nas suas vertentes de análise e perspetivas dos autores, por ora, envolvidos.
Blended Learning em Contexto Educativo – Perspetivas teóricas e práticas de investigação
Centrando-se, sobretudo, na análise de processos pedagógicos e de novos modelos de ensino, esta é uma obra que aborda as diferentes dimensões que devem ser consideradas quando se concebem, desenham, implementam e avaliam cursos, unidades curriculares ou disciplinas em blended learning. Esta complexidade é bem patente nos diferentes capítulos e nas duas partes que a compõem. Enquanto na primeira parte são apresentados referenciais teóricos acerca da temática em questão, na segunda parte apresentam-se três estudos realizados em Portugal que poderão constituir um importante instrumento de trabalho para aqueles que se encontram diretamente envolvidos na prática e na investigação neste domínio científico.