Educação a Distância Pós-Pandemia: Uma Visão do Futuro
A Educação a Distância (EaD) vinha crescendo, no Brasil e no mundo, paralelamente ao desenvolvimento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Com a pandemia da covid-19, todas as modalidades de educação, em todo o mundo, migraram para o que se convencionou chamar de ensino remoto emergencial. Nesse período (2020-2022), ficou patente, por exemplo, a necessidade de desenvolver competências digitais de professores, alunos, gestores e mesmo dos pais, no caso da educação básica.
Foi feito um convite para que especialistas em EaD partilhassem a sua visão sobre o futuro da educação a distância depois da pandemia.
A Passagem para um Modelo de e-Learning num Contexto de Crise Pandémica
Em março de 2020, a declaração de pandemia por SARS-CoV-2 (COVID-19) e a decorrente declaração de Estado de Emergência conduziu à suspensão de todas as aulas presenciais nas instituições de ensino superior. Uma adaptação a um modelo de e-learning começou a ser desenhado nas instituições de ensino superior, cuja génese sempre foi, para a maioria, de modelo presencial. A transição abrupta implicou enormes desafios para os atores envolvidos (alunos e docentes). Quais as suas perceções sobre o processo de transição presencial para não presencial e como perspetivam o futuro? Estas questões analisadas na perspetiva dos alunos e na dos docentes estiveram na origem do estudo ESup realizado pela equipa de investigadores CICS.NOVA-Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da NOVA FCSH e CEACT/UAL – Centro de Estudos de Arquitetura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboa, em parceria com a equipa do GESA/GiiEM da Cooperativa de Ensino Egas Moniz.